quinta-feira, 26 de junho de 2014

Eu te mereço, amor

Eu quero um amor. Eu sei, parece um pouco clichê e você pode dizer: você já tem um amor. Eu vou responder: é, eu tenho um amor, mas eu queria que esse amor fosse mais AMOR. Eu sei, você tá sem entender. Se preocupa não, eu mesma não entendo o que meu próprio coração quer me explicar.
O que eu tô querendo dizer é que eu quero alguém que olhe pra mim e diga o quanto eu sou importante pra ela todos os dias que estivermos juntos. Eu quero viver um conto de fadas, quero mesmo. Mas não como os da Disney, meloso demais. Eu quero como em um livro, onde tudo parece que nunca vai terminar bem, e no final, boom! termina bem, as vezes. Talvez eu queira demais. É difícil de entender que eu só quero ser amada?!  Chega de talvezes nessa vida de quases.
Eu sei, eu sou amada. Mas você nota isso? Você percebe, quando ele olha pra mim, o quanto eu sou importante para que ele esteja de pé? Você percebe admiração quando eu faço alguma coisa que preste? Você percebe um olhar de "Oh meu Deus, essa mulher é realmente minha?!" Ãn, ãn... você não percebe.
Talvez eu queira demais. Eu sou egoísta, sou mesmo e daí? Todo mundo tem o direito de querer, por livre e espotânea vontade, ser uma coisa ruim na vida. Mas eu realmente sou egoísta em querer... É, eu sou. Talvez eu mereça isso. Talvez eu mereça viver o quase.
Ele é importante para que eu acorde. Ele é importante para que eu levante e encare mais um dia. Ele é importante para que eu me esforce cada dia mais para um dia eu ouvi, em alto e bom som, ele dizer: "Oh meu Deus, essa mulher é realmente minha?!" É por ele que eu não quero mais ir embora, morar sozinha em um apartamento branco, ter móveis brancos e um cachorro branco. Não sei, o branco sempre esteve em minha cabeça. Talvez por eu nunca ter conseguido pintar meu quarto de branco. Mamãe sempre diz que devo aceitar pintar meu quarto como o restante da casa, ou seja, ele é rosa. Não, não, não moro em uma casa de boneca, cara. É rosa-pétala, mamãe comprou errado, a moça disse que era salmão.
Enfim, é por ele também que larguei o sonho de ser uma jornalista mundial. Sim, eu queria viajar o mundo, queria ser editora de revista feminina. As vezes ele diz que vai viajar comigo, mas eu descobri que ele tem medo de atravessar o oceano de avião, acredita?! Fazer o que, exigir coragem de todo mundo é egoísmo demais né?
O que eu sei é que ele pode não me amar como eu queria, que ele pode parecer frio e insensível, as vezes. Mas ele me ama, afinal. Do jeito dele, eu sei que ama. E, parafraseando o Charlie, "nós temos o amor que achamos que merecemos".
Eu te mereço, amor.

sábado, 27 de julho de 2013

Uma casa, pra fugir.

Eu tentei me comunicar. Era em vão. Eu não tinha créditos, ele também não e mesmo assim eu insistia. Coloquei Clarice pra tocar, foi como abrir uma fenda no estômago e tirar todas as borboletas de lá. Eu fazia de tudo pra chamar sua atenção. Eu poderia fugir, brigar com minha mãe, pegar as coisas e dar no pé. Eu faria tudo pra sair de casa e nunca mais voltar.
Era um sentimento de desespero, desapego, de distância. Há muito tempo eu não aguentava mais ficar alí. Mas o que poderia fazer?! Ir embora, pobre, sozinha, com a roupa do corpo, a cara e a coragem? Eu tinha que ficar, enfrentar o sentimento ruim (não era ódio, nem raiva, eu só estava cansada) que eu guardava pela minha mãe e esperar. Esperar um emprego, esperar a maioridade, esperar a liberdade. Esperar minha vida realmente acontecer.
Eu não tinha mais amigos a quem confiar. Eu não sabia me abrir com qualquer um. Eu só tinha ele e ele resolvera não me ajudar. Não era bem assim. É, que simplesmente, eu entendi que nosso relacionamento não seria como eu queria. Ele não era uma pessoa carinhosa, dedicada demais, paciente e que estava alí, comigo, o tempo inteiro. Eu era assim, eu acho. Mas nem tudo é como a gente quer, né? Mas, mesmo assim, eu só tinha ele. Ele teria que me ajudar.
Sentei. Chamei. Desabafei. Ele escutou. Calado, mas com atenção. Olhava minhas feições, minhas lágrimas ousaram aparecer e eu as freei. Era demais chorar. Agora não era hora. Por fim, parei. Ele olhou pra mim como quem olha pra uma criança, afagou meus cabelos e me encostou em seu peito. Sua blusa cheirava ao perfume que eu dera e que combinara tanto com sua pele quanto chocolate combina com sexo. Era um cheiro provocante, inebriante e sedutor. Ele me acalmava e resolvi deixar as lágrimas trasbordarem. Elas rolaram pelo meu rosto, molharam sua blusa e ele nem ligou. Me acalmei, parei e perguntei: "Vamos fugir?" Ele só respondeu: "Ah, como eu queria ganhar na loteria!" Confusa, duvidei: "E como isso ajudaria?" Ele apenas disse: "Eu compraria uma casa e tiraria você daqui. Poderíamos ficar juntos sempre que quiséssemos, ninguém iria impedir. E, o melhor, não precisaríamos dar satisfação a ninguém."
Imaginei nós dois, numa casa pequena, de paredes brancas com detalhes de outra cor. Um quarto, só nosso com uma cama enorme. Seria só nós dois e todo o meu sonho se realizaria. Era só o que eu precisava ouvir. "É bom você começar a jogar, então." Me beijou a testa e riu. Riu doce e do jeito que apenas ele sabia rir.

quarta-feira, 6 de março de 2013

O poder de escolher



Em janeiro tive de fazer a escolha que mudaria minha vida. Em apenas um mês eu deveria decidir todo o meu futuro: psicologia ou jornalismo. Ambas, destaco desde já, são paixões minhas. Adoraria estudar a mente e os comportamentos humanos, todas as doenças mentais que eu poderia ajudar a curar, tantas as pessoas especiais que eu conheceria... Os adolescentes em crise, os idosos que precisam de amigos, as crianças com problemas de desenvolvimento mental. Todas as depressões, síndromes, bipolaridades... Seria uma psicóloga feliz.

O detalhe é que eu me sensibilizo fácil. Se alguém me conta uma história, é como se eu a vivesse também. Por isso amo tanto ler, posso ser mil pessoas enquanto sou apenas eu mesma. Mas como psicóloga, você não pode se sensibilizar. Como vai confortar alguém se você precisa de conforto? Não sei como funciona, se você passa por um tratamento de choque antes para virar insensível ou se você tem que se virar sozinha.

Eu então desisti. Desisti de todos os processos psicopatológicos que eu teria de enfrentar. Fiz a minha escolha: jornalismo. Uma vez me disseram que as vezes você pensa tanto em ser uma coisa que acaba não dando certo por que não era para você. E aí vem do nada algo que é jogado em você e você pensa "Isso é pra mim!" Jornalismo é para mim.

Eu vou escrever o mundo, as coisas, as pessoas. Vou escrever as histórias de amor, de medo, de dor e principalmente as de superação. Vou escrever felicidade mas também tristezas. Afinal, quem sou eu se não uma sonhadora? Eu sempre fui melhor escrevendo do que falando, talvez eu tenha feito a escolha certa.

terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

10 minutos

Eu andava e andava. Era como se meus pés estivessem presos a ele. Tudo que eu via tinha um pedaço dele: a bancada de jornais, uma camisa do flamengo, uma lingerie roxa na vitrine, um casal de mãos dadas. Era como se eu respirasse ele. Mesmo fugindo, buscando novos olhares... Tudo ainda era ele. Eu iria conseguir? Deixá-lo por um simples motivo que seria resolvido com um simples "me desculpa"?! Parecia injusto. Não parecia real. Mas era. Era injusto e era real. Por que ele não se desculpava? Eu poderia perdoar, não poderia?! Mas não era questão de perdão. Eu vi nos olhos dele que o que dizia era um engano. Ele não podia simplesmente dizer que não me queria mais. Jogaria tantos meses de namoro fora? Jogaria nossas confissões, nossos beijos, nossas esperanças fora? ME jogaria fora?

Percebi que estava sentada num canto da praça, em um banco embaixo de uma grande árvores com flores cor de rosa. As lágrimas estavam derramadas no meu rosto. Eu não me contive, afinal já havia fugido dele mesmo e ele fora embora de mim. Por quanto tempo? Estava ali há uns 10 minutos? Pareciam tantas horas, meu Deus.

Eu o vi. Corria chamando meu nome. Quase não acreditei. Eu teria esquecido algo na casa dele? Sim. Eu esqueci meu coração que vinha de volta com ele e toda a minha felicidade estava em suas mãos. Eu sabia que amor não acabava e eu não amava sozinha. Ele se abaixou, sentou-se no banco e pegou minha mão. Senti meu coração voltando ao lugar e a felicidade embrulhada num papel vermelho me receber de braços abertos. Nós ainda nos amávamos como antes, foi questão de 10 minutos para ele entender.

quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013

#Top6 Livros!

Olááá, pessoas! Como foi o carnaval de vocês? O meu foi cheio de muita leitura! Resolvi compartilhar com vocês a minha wish list de livros. Separei os 6 mais importantes e que eu mais quero ler!

1. Depois dos quinze - Bruna Vieira: Todo mundo conhece a Bruna e sabe que livro é esse. Bruna, blogueira e colunista da Capricho, conta sua história de quando tudo começou a mudar. Como no blog ela escreve várias crônicas, o livro não poderia ser diferente. Algumas histórias são inéditas (não sei se são todas) e bem românticas. Eu queria muito ler, mas infelizmente aqui onde eu moro não tem para vender. :(

2. Sempre - Maggie Stiefvater: Terceiro e último livro da série Os lobos de Mercy Fall's, continua a bela história entre Sam e Grace. Sam, um garoto lobo que fez de tudo pra se tornar humano por Grace, que antes, tudo que queria era ser lobo. A história é muito linda, tem momentos engraçados e eu tô louca para ler esse último livro, mas na biblioteca onde eu pego emprestado não tem ainda. O primeiro livro da série é Calafrio, e o segundo é Espera. Para quem gosta de romances míticos, indico muito. (Sou louca por lobos <3)

3. Em Chamas - Suzanne Collins: Siiim, eu ainda não li Em chamas! Estou morta feat. enterrada and louca por esse livro! Todos sabem que é a continuação de Jogos Vorazes, que vai contar o que vai acontecer com a Katniss e o Peeta depois de terem ganhado o jogo daquele jeito e tal. O filme estréia em novembro e eu AINDA não li o livro. Não li por que nesse fim de mundo onde moro não tem ainda para comprar. Só tem o Jogos Vorazes! Eu ia ganhar de Natal do meu namorado e não tinha para comprar (de novo)! #chorandolitros


4. Cinquenta tons mais escuros - E L James: Na continuação de Cinquenta tons de cinza, Grey tenta reconquistar Anastasia que está muito assustada com o que ele fez com ela. Todos sabem que ela morre de amores por ele e logo eles vão voltar. Mas, o bom é saber como eles vão voltar <3 (momento Lisbela e o Prisioneiro)! Quais aventura eles vão se meter? O que Grey fará para ficar com Ana? Siiim, quero muuuuito saber!! Ganhei o primeiro livro no Natal e já estou louca para ler o segundo e logo ler o terceiro (Cinquenta tons de liberdade)!

5. Belo Desastre - Jamie McGuire: Um romance, dizem que é um pouco erótico. Não sei muito sobre esse livro, mas me indicaram ele e quero ler. É meio que uma menina muito boa moça, Abby, que vai para a faculdade e se apaixona pelo bad boy querido por todos, Travis. Ela deve evitá-lo mas como em toda história boa, ela não consegue. haha Por que será?! Quero muito ler esse livro e acho que pode ser o meu próximo.

6. O lado bom da vida - Mattew Quick: Eu já fiz resenha do filme (aqui), eu sei, mas gostei tanto que quero ler o livro! Sempre dizem que o livro é bem melhor que o filme e fiquei muito interessada em entender certas partes em que ficaram buracos no filme. Com certeza esse livro deve ser ótimo e já tô doida para ler!

E aí? Já leram algum desses? Querem me emprestar? rsrs Deixem nos comentários opiniões sobre eles, please! Alguém quer me dar uma dica de livro? Agradeço muuuuuuuuito!
Eu terminei de ler ontem À primeira vista de Nicholas Sparks. Vou fazer uma resenha para vocês, que tal?
beeeeeeeijos